Luanda - Mais de 100 mil armas de fogo foram destruídas em todo o território nacional até ao momento, no âmbito do processo de desarmamento da população civil, iniciado em 2008, informou o ministro do Interior, Eugénio Laborinho.
Em recente entrevista à ANGOP, Eugénio Laborinho disse que o processo prossegue com campanhas de sensibilização e entrega voluntária e recolha coerciva de armas em todo o país.
Quanto à retirada de armas de guerra às empresas privadas de segurança, o governante afirmou que está a ser feito de forma paulatina desde o ano de 2022, salientando que foram emitidas mais de 100 licenças de importação de armas de defesa.
O governante considerou que o equipamento adequado para os funcionários das empresas de segurança não deve ser as armas de guerra, como se tem verificado actualmente.
“Por esta razão e com base na Lei, as referidas armas serão substituídas por equipamentos menos letais e adequados ao exercício das suas actividades”, sublinhou .
Acrescentou que devido à exigência de "compliance", algumas empresas debatem-se com dificuldades na transação de divisas pela banca, o que vem limitando o volume de aquisição das respectivas armas.
“Podemos afirmar que a estratégia de substituição de armas de guerra em posse de Empresas Privadas de Segurança (EPS) e Sistemas de Auto Protecção (SAP) é um processo que tem conhecido algum êxito, pois, desde a entrada em vigor do mesmo, em 2021, procedeu-se à troca de mais de 800 armas de guerra por armas de defesa”, enfatizou. FMA/VIC