Luanda - Após abrir, oficialmente, a Cimeira Extraordinária dos líderes da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), o Presidente angolano, João Lourenço, está a orientar os trabalhos, a portas fechadas, para análise do processo de paz, estabilidade e segurança no Leste da RDC e no Sudão.
Na reunião, na capital angolana, estão presentes Chefes de Estados ou seus representantes dos 12 países membros da CIRGL, nomeadamente, Angola, Burundi, as repúblicas Centro-Africana e Democrática do Congo, bem como o Congo, Quénia, Uganda, Rwanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.
Estão igualmente a participar no encontro, Moussa Faki Mahamat, Presidente da Comissão da União Africana, Huang Xia, Enviado Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Região dos Grandes Lagos e altos funcionários das diferentes organizações e mecanismos regionais.
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, é actualmente o líder em exercício da CIRGL.
Os dois países, RDC e Sudão, vivem actualmente conflitos armados nos seus territórios, motivados por divergências políticas e que têm ceifado vítimas humanas e criado um número indeterminado de refugiados para países vizinhos.
O evento decorre sob o lema “Por uma região dos Grandes Lagos estável, rumo ao desenvolvimento sustentável”.
Criada em 1994, após os conflitos políticos e militares que marcaram a Região dos Grandes Lagos, no início da década de 1990, a CIRGL congrega Angola, Burundi, as repúblicas Centro-Africana e Democrática do Congo, bem como o Congo, Quénia, Uganda, Rwanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia. AFL/SC/ADR