Luanda - O Primeiro-ministro do Reino do Lesotho, Ntsokoane Matekane, defendeu esta quinta-feira, em Luanda, a necessidade de os líderes da SADC manterem a aposta na boa governação, tendo em vista o bem-estar das populações.
Ao discursar na cerimónia de abertura 43ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, Ntsokoane Matekane, lembrou que “os governantes são eleitos para servir o povo e não para se servirem”.
“Quando ocupamos cargos devemos servir as aspirações das populações com honestidade e transparência”, expressou perante representantes dos 16 Estados-membros da organização.
Numa referência ao Lesotho, que realizou eleições gerais recentemente, Ntsokoane Matekane afirmou que no seu país, à semelhança de outros da região, votar livremente numa eleição é um direito assim como a escolha dos líderes.
Considerou as eleições um princípio para a paz sustentável, estabilidade e desenvolvimento sócio-económico de cada Estado.
Na óptica de Ntsokoane Matekane, a SADC tem sido um “verdadeiro amigo”para o Lesotho durante anos, tendo destacado a acção da organização no processo de estabilização do seu país, que viveu um período de instabilidade político-militar, em 2020.
No quadro da Cimeira, Angola assumiu esta quinta-feira a presidência rotativa da SADC, para um período de um ano.
Angola recebeu, esta quinta-feira, o testemunho para liderar a organização, até Agosto de 2024, em substituição da República Democrática do Congo (RDC).
Com sede em Gaborone (Botswana), um dos grandes objectivos da SADC é tornar a região industrializada até 2063, tal como consta da Estratégia e Roteiro da organização, aprovada pelos Chefes de Estado e de Governo, em Abril de 2015, para o período 2015-2063.
Criada em Agosto de 1992, a SADC é integrada por Angola, África do Sul Botswana, Comores, República Democrática do Congo (RDC), Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. AFL/AL/ADR