Huambo – A governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, afirmou hoje, domingo, que o legado de Agostinho Neto é eterno para os angolanos, por conter linhas orientadoras para a construção de uma Angola melhor.
A governante fez esta afirmação durante o acto provincial das comemorações do Dia do Herói Nacional, que hoje se assinala, marcado com a deposição de uma coroa de flores no busto do fundador da Nação e primeiro Presidente de Angola, localizado no centro da cidade do Huambo.
Na visão de Lotti Nolika, Agostinho Neto deixou um legado cujos ensinamentos elevam o patriotismo e a necessidade de contribuir para o desenvolvimento do país, na construção de uma Angola melhor, por ser àquele que, desde muito cedo, mais se “bateu” para a libertação nacional e a emancipação dos angolanos.
Entre os vários ensinamentos, destacou o pensamento segundo o qual “O mais importante é resolver os problemas do povo”, que, de acordo com a governadora, continua a servir de base e a sustentar a acção governativa do Executivo e do Governo da província do Huambo, em particular, visando a garantia do bem-estar dos angolanos.
“Sem a necessidade da resolução dos problemas do povo é vã a nossa acção governativa. Por isso, o legado de Agostinho Neto é para nós, angolanos, perene, por conter linhas orientadoras para construção de uma Angola melhor e honramos o sacrifício de todos os nacionalistas que lutaram pela causa justa da libertação a nacional”, referiu a governante.
Lotti Nolika apelou, na ocasião, aos jovens para se interessarem mais em conhecer Neto, como um exemplo a seguir.
Segundo a governadora, seguir Agostinho Neto é apostar na educação, formação académica e técnico-profissional, assim como elevar o espírito de patriotismo em contribuir nas acções que visam o desenvolvimento do país nos mais variados domínios.
Paralelamente à deposição da coroa de flores, que contou com a participação de membros do governo, dos órgãos de defesa, segurança e ordem interna, de deputados à Assembleia Nacional, de representantes de partidos políticos com assento no Parlamento, responsáveis de organismos públicos e privados, entidades religiosas, autoridades tradicionais, académicos e a sociedade civil, o acto comemorativo ao 17 de Setembro foi marcado com abertura de uma exposição fotográfica sobre a vida e obra de Agostinho Neto
Com duração de três dias, a mesma, uma iniciativa do gabinete da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, retrata o percurso histórico do fundador da Nação, desde a sua vida familiar (como filho, pai e esposo), seu ingresso nos movimentos de libertação (guerrilha), como Estadista, médico, homem de letras (Poeta Maior) e as missões diplomáticas que foi desenvolvendo na qualidade de Presidente do MPLA e de Angola.
O objectivo é permitir que a população da província saiba mais sobre a história daquele que muito deu para que os angolanos tivessem hoje um país independente, livre e soberano no contexto das nações.
António Agostinho Neto, que se estivesse vivo completaria hoje 101 anos de idade, nasceu em Icolo e Bengo a 17 de Setembro de 1922 e morreu em Moscovo a 10 de Setembro de 1979.
Foi médico, escritor e político angolano. Em 1975 proclamou a Independência Nacional e tornou-se o primeiro Presidente de Angola até 1979. VKY/ALH