Cuito - O juiz presidente do Tribunal da Comarca do Cuito, província do Bié, Ganga Pilartes da Silva, destacou o papel que o Estado leva na ressocialização no Serviço Penitenciário do Cuito, o está a contribuir no bem-estar dos reclusos.
Falando no contacto que manteve com os presos deste estabelecimento prisional, no âmbito de uma visita enquadrada nas celebrações de Natal e Ano Novo, Ganga Pilartes da Silva mostrou-se satisfeito pelo facto de estar-se a implementar a alfabetização, cursos técnicos-profissionais, agricultura, entre outros, nesta instituição.
Considerou ainda positivo por haver apoio psicológico aos detidos, o que deverá contribuir significativamente na reintegração social e familiar dos reclusos, após terminarem o cumprimento da pena.
Por outro lado, anotou também relevante não haver excesso de prisão preventiva.
Entretanto, o delegado da Justiça e Direitos Humanos da província do Bié, Cristino Valério, assegurou não haver também violação dos direitos humanos, quer na cadeia do Capolo, a 52 quilómetros a Sudoeste do Cuito, quer na Comarca do Cuito.
Já o presidente do Conselho Provincial da Ordem dos Advogados de Angola (OAA) desta região, António Buta, defendeu a necessidade dos órgãos que intervêm na administração da justiça uma maior transparência, com vista a evitar-se o registo de detenção ilegal.
A Comarca do Cuito controla mais de 700 reclusos, entre detidos e condenados.JEC/PLB