Luanda - O primeiro secretário nacional cessante da JMPLA, Crispiniano dos Santos, assegurou, esta quarta-feira, a criação de condições para a realização do 9.º Congresso Ordinário da organização, a decorrer nos dias 21, 22 e 23 de Novembro do ano em curso.
O político, que falava à imprensa, à margem da reunião do Comité Central do MPLA, indicou que a Comissão Nacional Preparatória está engajada para que no dia 21 de Novembro tenha lugar a cerimónia de abertura do conclave.
"Estamos devidamente afinados e alinhados naquilo que é a metodologia de preparação e realização do congresso, concretamente o processo de seleção das candidaturas", sustentou.
Fez saber que no dia 19 deste mês vão realizar a 3.ª reunião extraordinária do Comité Nacional, para se debruçar em relação às três candidaturas.
Adilson Armando Hach, Justino Capapinha e Luty Hermenegildo Afonso foram apurados pela Comissão Preparatória do 9.º Congresso da JMPLA.
A metodologia da JMPLA prevê que apenas os dois candidatos com melhores requisitos devem ir à eleição final.
Crispiniano dos Santos fez saber que no quadro dos estatutos, o Comité Nacional da JMPLA é o órgão que delibera em relação às candidaturas ao cargo de primeiro secretário nacional da organização.
Elucidou que o cargo de primeiro secretário nacional da JMPLA é da nomenclatura do Presidente do Partido, "mas este por sua livre vontade, na reunião do Bureau Político, decidiu atribuir competências ao Comité Nacional para se debruçar em relação às candidaturas a 1º secretário da organização".
Balanço positivo
Crispiniano dos Santos disse deixar a organização com o sentimento de dever cumprido.
"O balanço é positivo, trabalhamos em função do contexto, como sabem, tivemos cinco anos de mandato e, durante este período, foram acontecendo vários fenómenos como o da Covid-19, que exigiu de nós o redobrar de esforços no sentido de nos juntarmos ao Executivo para garantir saúde aos cidadãos e, também, trabalhamos naquilo que são os anseios da juventude", frisou.
Entretanto, Justino Capapinha, aspirante ao cadeirão máximo da JMPLA, disse que, se for eleito, os militantes podem esperar uma JMPLA mais dinâmica, mais inclusiva e alinhada aos novos desafios.
No plano inserção da sociedade, observou que pretende tornar a JMPLA mais atrativa, capaz de poder mobilizar todas as forças vivas da juventude e reter talentos dentro da organização "para os desafios que temos nos próximos anos".
O 9.º Congresso da JMPLA vai reunir 1.789 delegados provenientes de todas as estruturas da organização no país e no exterior, além de convidados nacionais.DC/ART