Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, esclareceu hoje, terça-feira, em Luanda, que o futuro Instituto de Medicina Legal será uma unidade forense voltada à formação científica.
O Chefe de Estado falava à imprensa no final de uma jornada de campo, que o levou ao Hospital Geral dos Cajueiros e ao futuro Instituto de Medicina Legal, tendo constado, neste último, algum abrandamento no ritmo dos trabalhos.
Sobre o instituto, João Lourenço disse que o Executivo projecta uma unidade voltada à formação e também para atender as necessidades das polícias, uma vez que a unidade será útil sempre que houver casos de mortes com indícios criminais.
Mas, prosseguiu o Presidente, "a julgar pelo número de gavetas que a infraestrutura terá, cerca de 200, com certeza que vai acabar também por desempenhar a função de necrotério, tendo em conta as condições em que ainda se encontram as morgues municipais".
Por outro lado, o estadista defendeu a necessidade de se acelerar o ritmo das obras, tendo receido garantias do empreiteiro de que tão logo a questão financeira seja resolvida a sua conclusão poderá ser um facto no prazo de um ano.
Acompanhado do secretário de Estado da Saúde, Leonardo Edurado, do governador de Luanda, Manuel Homem, entre outras entidades, o estadista percorreu as distintas áreas do projecto cuja execução se encontra a volta dos 14 por cento. MR/SC