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Governante exalta vigor de Agostinho Neto

     Política              
  • Lunda Norte • Terça, 17 Setembro de 2024 | 12h46
Ministro Da Cultura  Filipe Zau Co Pia
Ministro Da Cultura Filipe Zau Co Pia
Helder Dias-AANGOP

Dundo - O ministro da Cultura, Filipe Zau, afirmou esta terça-feira, no Dundo, província da Lunda-Norte, que "homens da têmpera de Agostinho Neto, quer a nível de Africa, quer até mesmo planetário, houve poucos".

Discursando no acto central do Dia do Herói Nacional, sublinhou que o percurso político, cultural e patriótico de Agostinho Neto devem ser recordados com a dignidade que sempre se fará necessária, para que se perpetue, para sempre, nos corações dos angolanos, a sua memória.

Segundo as palavras célebres de Agostinho Neto, como destaque para " O mais importante é resolver os problemas do povo" , "África parece um corpo inerte onde cada abutre vem dedicar o seu pedaço" e “Angola é e será sempre, por vontade própria, trincheira firme da revolução em Africa", devem inspirar os angolanos para a sua participação no desenvolvimento socioeconómico do país.

Destacou que ao líderar o processo de "Resistência Popular" e a mobilização geral do povo, na sequência das confrontações em Luanda e da invasão do país, a norte e a sul, por tropas regulares estrangeiras da República do Zaire e da República Sul-Africana, do regime do apartheid, reforçadas por mercenários, Agostinho Neto demostrou o seu amor pela pátria angolana.

"Apesar do início da guerra civil com evidente internacionalização dos conflitos armados, António Agostinho Neto, em nome do Comité Central do MPLA e do Povo Angolano, proclama, a 11 de Novembro de 1975, a independência de Angola, uma demostração de coragem, bravura e amor abnegado pela pátria", frisou. 

Segundo Filipe Zau, Agostinho Neto foi um lider do seu tempo, de uma Angola que, no contexto da guerra-fria, lutou tenazmente pela autodeterminação política dos angolanos. 

António Agostinho Neto nasceu a 17 de Setembro de 1922 - há 102 anos - na aldeia de Caxicane, município de Icolo e Bengo, província de Luanda. Morreu, por doença, em Moscovo, a 10 de Setembro de 1979.

Assumiu a direcção do MPLA do qual já era presidente honorário desde 1960, e proclamou a Independência Nacional a 11 de Novembro de 1975, tornando-se, por conseguinte, no mais alto mandatário da nação.HD





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