Saurimo – O historiador e docente universitário, Zacarias Sacawanga, defendeu esta sexta-feira, em Saurimo (Lunda-Sul), a necessidade do Executivo inserir os feitos do 4 Fevereiro, nos manuais do ensino secundário para servir às novas gerações.
O estudioso fez estes pronunciamentos durante a palestra sobre “Preservação da paz”, dirigida aos estudantes e sociedade civil, que marcou a abertura da jornada do Dia do Início da Luta Armada de Libertação Nacional l, a assinalar-se a 4 de Fevereiro.
Sublinhou ser fundamental que este facto se concretize, para que a história seja perpétua e que sirva de exemplo para a nova geração.
Zacarias Sacawanga lamentou que os feitos do 4 Fevereiro só sejam lembrados apenas quando se aproxima a efeméride.
Disse ainda que o início da luta armada em Angola, serviu de trampolim para o alcance da Independência Nacional, logo urge os estudantes dominem o percurso histórico que proporcionou a soberania do país.
Acrescentou que fruto da independência, o país registou vários ganhos, desde a construção de escolas, hospitais e estradas, que têm estado a contribuir na melhoria da qualidade de vida dos angolanos.
Por outro lado, apelou os estudantes a pautarem por um comportamento digno e não enveredar em actos que atentem a paz e segurança nacional.
Durante a jornada em alusão ao 4 Fevereiro, serão realizadas palestras, actividade desportivas, culturas e workshop em diferentes escolas da província.
A Luta Armada em Angola teve início no dia 4 de fevereiro de 1961, quando um grupo de cerca de 200 angolanos atacou a Casa de Reclusão Militar, a Cadeia da 4.ª Esquadra, a sede dos CTT e a Emissora Nacional de Angola, em Luanda.
Foi um conflito entre as forças independentistas do país e as Forças Armadas de Portugal. O objetivo era libertar os presos políticos acusados de actividades subversivas pelas autoridades coloniais.
A luta culminou com a proclamação da Independência Nacional, a 11 de novembro de 1975. EM/JW/VIC