Chefe de Estado aborda relações com EUA

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  • Luanda • Segunda, 15 Julho de 2024 | 23h24
Presidente da República, João Lourenço
Presidente da República, João Lourenço
Pedro Parente-ANGOP

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, abordou, esta segunda-feira, o estado das relações de cooperação entre Angola e os Estados Unidos da América, numa conversa telefónica com o secretário de Estado, Antony Blinken.

Com o chefe da diplomacia norte-americana, o Presidente João Lourenço avaliou igualmente a situação de segurança no Leste da República Democrática do Congo.

Relações Angola e EUA

Angola e os Estados Unidos da América estabeleceram relações diplomáticas formais em 1993.

O sector da energia está no centro das relações económicas entre ambos os países.

O Ex-ImBank americano dispõe de uma linha de crédito de apoio às exportações dos EUA para Angola.

A Câmara de Comércio Estados Unidos-Angola dedica-se à promoção do comércio e investimento entre os dois países.

Combate à corrupção

Os EUA apoiam Angola no combate à corrupção por meio de várias iniciativas, inclusive do programa do Departamento do Tesouro, lançado em Março de 2019, para aperfeiçoar a capacidade do país em implantar o regime de combate à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo (AML/CFT).

Cooperação económica

As companhias americanas possuem investimentos em Angola, especialmente no sector de energia. ExxonMobil, Halliburton, Baker Hughes, Caterpillar, Chevron, Cummins, TechnipFMC e Tidewater estão todas representadas no país.

Em 2019, um consórcio liderado pela Chevron anunciou planos de investimentos de mais de dois mil milhões de dólares na exploração de novos campos marítimos de gás natural e o aumento da produção dos campos existentes.

O Ex–ImBank dos EUA assinou um Memorando de Entendimento com Angola, em Abril de 2019, com o objectivo de explorar garantias de até quatro mil milhões de dólares em apoio às exportações dos EUA para o país.

Situação na RDC

Quanto a situação na RDC, apesar dos esforços, nas últimas semanas aumentaram os ataques do M23 às Forças Armadas da RDC, tendo conquistado várias cidades na frente norte, e, com isso, multiplicado o território sob seu controle.
 
Esta degradação da situação de segurança está a forçar a deslocação de um grande número de pessoas, gerando uma profunda crise humanitária.ART

 

 

 





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