Dundo – A governadora da Lunda-Norte, Deolinda Vilarinho, reiterou esta terça-feira, que o governo local vai continuar a implementar acções que visam a segurança e a reintegração socioeconómica dos refugiados assentados no Lóvua desde 2017.
Deolinda Satula, fez este pronunciamento no acto de apresentação da nova chefe do escritório do ACNUR na Lunda-Norte, Jasmini Rodríguez, sublinhando que a segurança dos refugiados e a sua integração na sociedade tem merecido uma atenção especial do seu governo.
Destacou que para além dos serviços de saúde, justiça e educação, o governo local, em parceria com o ACNUR, tem apoiado iniciativas de auto-rendimento dos refugiados, com realce para a Agricultura familiar.
Apelou a necessidade do ACNUR continuar a desenvolver acções que visam a promoção do empreendedorismo no centro, para estimular a cultura do auto-rendimento.
Em Maio de 2017 um grupo inicial de 35 mil cidadãos da RDC chegou à província da Lunda Norte, fugindo de actos de violência na zona do Kassai, uma crise que levou à declaração de uma situação de emergência.
Actualmente o ACNUR controla 6.222 refugiados no campo do Lóvua e três mil na cidade do Dundo, o resto foi repatriado no país de origem.HD