Luanda - O Governo espanhol felicitou o povo e o Governo angolano pela realização das eleições gerais de 24 de Agosto, cujo resultado foi validado, sexta-feira, pelo Tribunal Constitucional (TC).
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino de Espanha sublinha que o pleito decorreu num clima de paz e foi marcado pela normalidade.
"A Espanha, por ocasião deste importante exercício democrático do povo amigo de Angola, manifesta a sua firme vontade de continuar a trabalhar com o novo governo", lê-se no documento.
Guiné-Bissau
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco, numa mensagem enviada ao seu homólogo João Lourenço, declarou que, em nome do povo guineense e em seu nome, apresentava ao Chefe de Estado angolano “calorosas felicitações” pela sua reeleição.
O Presidente guineense desejou ainda “votos de boa saúde, felicidades pessoais” a João Lourenço, bem como “o bem-estar contínuo ao povo angolano”.
Gabão
Em mensagem dirigida a João Lourenço, o Presidente gabonês, Ali Bongo, refere que o "povo de Angola acabou de renovar a confiança no vosso partido político, MPLA, nas eleições gerais realizadas no vosso país em 24 de Agosto de 2022”.
“Pela sua própria escolha, os seus compatriotas exprimiram a vontade de continuar a vos ver presidir os destinos de Angola”, referiu Ali Bongo.
O Presidente gabonês também desejou sucessos a João Lourenço na condução do país, ao sublinhar as excelentes relações de amizade, fraternidade e cooperação existentes entre Angola e Gabão.
Na semana passada, a CNE divulgou a acta de apuramento final das eleições gerais de 24 de Agosto, que proclamou o MPLA e o seu candidato, João Lourenço, como vencedores com 51,17% dos votos, seguido da UNITA com 43,95%.
Com estes resultados, o MPLA elegeu 124 deputados e a UNITA 90 deputados, quase o dobro das eleições de 2017.
O PRS conquistou dois assentos no parlamento ao somar 1,14% de votos dos eleitores, o mesmo número de deputados que conquistaram a FNLA e o PHA, com 1,06% e 1,02 de votos, respectivamente.
A coligação CASA-CE, a APN e o P-NJANGO não obtiveram assentos na Assembleia Nacional, que funciona com 220 deputados.