Luanda - O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, recomendou, esta quinta-feira, em Luanda, aos novos responsáveis deste órgão, maior sentido de responsabilidade no cumprimento das actividades.
Ao discursar na cerimónia de posse dos novos oficiais generais da Casa Militar, o governante lembrou que os quadros do órgão têm responsabilidades no âmbito da segurança nacional.
No quadro da reestruturação da Casa Militar, Francisco Furtado recomendou a conclusão do quadro normativo legal, mormente os estatutos dos órgãos dependentes e tutelados e os quadros orgânicos.
Referiu-se também à conclusão do enquadramento dos efectivos no sistema integral de gestão financeira do Estado, criação de um banco de dados para a gestão orçamental e patrimonial e outras tarefas prioritárias.
Tomaram posse o secretário para os Assuntos de Defesa Nacional, Veteranos da Pátria e das Forças Armadas da Casa Militar do Presidente da República, tenente-general Américo Valente, o director das Telecomunicações e Informática, tenente-general Filipe Figueiredo e o chefe do Centro de Gestão Electrónica, tenente-general Rogério Saraiva Ferreira..
Foram também empossados o secretário-geral da Casa Militar, brigadeiro Agostinho Queirós Pedro, o secretário para os Assuntos de Inteligência e de Segurança, brigadeiro Domingos António Neto, o director de Logística e Infra-estruturas, brigadeiro José Benedito, e o secretário Executivo e de Coordenação da Segurança Presidencial, brigadeiro Mário Jorge da Silva Neto.
Para director do Gabinete de Saúde da Casa Militar foi empossado o brigadeiro Pascoal Folo e para director de Pessoal e Quadros o contra-almirante Carlos Artadino José dos Santos.
Em Maio de 2021, o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, exonerou nove responsáveis militares da extinta Casa de Segurança do Presidente da República, supostamente envolvidos em desvios de fundos públicos.