Ondjiva - A governadora da província do Cunene, Gerdina Dedalelwa, destacou, esta quarta-feira, o resgate da dignidade dos povos africanos, da sua autodeterminação e soberania territorial, como marcas deixadas pelo Presidente da Namíbia, Hage G. Geingob.
O Presidente da Namíbia morreu na madrugada deste domingo em Windhoek, vítima de doença, aos 82 anos.
Em nota de condolências, a que a ANGOP teve acesso esta quarta-feira, Gerdina Didalelwa realça que a morte do Hage Gaingob constitui uma perda irreparável e de profunda tristeza para África Austral e, em particular, para a República da Namíbia.
A governante diz que durante toda sua vida o malogrado entregou-se à causa para o alcance da independência do seu país, tendo sido uma das “pedras angulares” da edificação e o desenvolvimento económico e social da nação namibiana.
Considerou o malogrado como um homem comprometido com as acções para o bem-estar das comunidades
"Neste momento de incontida emoção, dor e luto, em meu nome e no da população da província do Cunene, inclino-me perante a sua memória, rendendo a minha sentida homenagem e endereço à família enlutada e ao povo namibiano, o mais profundo sentimento de pesar", concluiu.
Geingob foi o terceiro Presidente da Namíbia, país que se tornou independente na década de 1990, quando deixou de ser politicamente controlado pela África do Sul.
Primeiro-ministro da Namíbia por duas vezes (1990-2002 e 2012-2015), Geingob chegou ao poder em Março de 2015 e foi reeleito em 2019. FI/LHE/SC