Luanda - O Governador da Província de Luanda, Manuel Homem, disse este sábado que os angolanos devem ter a independência como “elo” que permite, a todos, trabalhar, de forma consolidada, para a construção de uma Angola capaz de assegurar o desenvolvimento.
Falando à imprensa no final do acto provincial alusivo ao dia da independência nacional, que hoje se assinala, o governante sublinhou ser preciso o comprometimento de todos para uma paz social cada vez mais duradoura.
“É necessário prosseguir para alicerçar os pilares da paz, da democracia e do progresso social de Angola”, defendeu, considerando ter sido levado a cabo, ao longo do tempo, acções tendentes a consolidação de um país mais íntegro, desenvolvido e coeso, com resultados voltados para o desenvolvimento das diferentes gerações.
Segundo Manuel Homem, a celebração do 11 de Novembro deve ser um momento para enaltecer os precursores desta luta, “aqueles que derramaram o seu sangue para que hoje Angola pudesse trilhar os caminhos da independência”.
Em Luanda, a efeméride foi marcada com o hastear da Bandeira Monumento, no Museu de História Militar, e a deposição de uma coroa de flores no Monumento do Soldado Desconhecido, à baixa da cidade, ambos pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado.
Angola comemora, este sábado, 48 anos desde que alcançou a sua Independência do colonizador português, a 11 de Novembro de 1975.
Este ano, o acto central das festividades ocorreu na província da Lunda Sul, sob o lema “Unidos pelo Desenvolvimento de Angola”.
Após cerca de cinco séculos de domínio colonial português, a independência foi proclamada por António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola.
A conquista representou o culminar de uma heróica luta de libertação nacional, iniciada a 4 de Fevereiro de 1961, quando patriotas, imbuídos de ideais comuns, munidos de catanas, confrontaram o poder colonial, assaltando cadeias de Luanda para libertar co-cidadãos presos por defenderem a autodeterminação. HEM/VC