Governador quer participação dos cidadãos na gestão de Benguela

     Política           
  • Benguela     Segunda, 28 Junho De 2021    19h07  
Pormenor da cidade de Benguela (Arquivo)
Pormenor da cidade de Benguela (Arquivo)
Pedro Parente

Benguela – O governador provincial de Benguela, Luís Nunes, pediu esta segunda-feira uma participação mais activa dos benguelenses na gestão dos vários processos administrativos em prol do bem-estar comum.

Segundo Luís Nunes, que falava na cerimónia de apresentação da nova administradora municipal de Benguela, Paula Correia, deve-se trabalhar com todos e para todos, de modos a resolver os vários problemas que ainda afligem a comunidade.

"O apoio incondicional da população à nova administradora é de capital importância para levantar e colocar Benguela no patamar que merece. Isso só será possível com o apoio dos munícipes na identificação e definição de estratégias para resolver os problemas sociais que afectam a população”, enfatizou.

O governante garantiu, por outro lado, continuar a apostar no género para administrar a província, face às valências, capacidade técnica e de liderança que as mulheres têm sabido demostrar ao longo dos anos.

Luís Nunes aproveitou a ocasião para destacar o trabalho realizado pela administradora cessante, pelo desempenho e saber durante o mandato à frente dos destinos do município mãe das cidades.

Entretanto, a nova administradora municipal de Benguela, Paula Mariza Correia, disse que a actual conjuntura social ainda condicionada a execução de alguns projectos, mas acredita que, com união e solidariedade dos munícipes, será possível vencer as dificuldades.

Já a administradora cessante, Adelta Matias, aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio dos munícipes durante o seu consulado e augurou sucessos a Paula Correia.

Paula Mariza Correia, que até a data da sua nomeação exerceu o cargo de Delegada provincial da Justiça e dos Direitos Humanos, é a segunda mulher a dirigir o município sede da província.

O município de Benguela tem uma população estimada em cerca de 600 mil pessoas e enfrenta ainda inúmeros desafios em termos de distribuição de energia e água nas zonas periféricas, estradas secundárias e terciárias por se reparar, criminalidade, dentre outros.

 





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