Lubango - O governador da Huíla, Nuno Mahapi, orientou hoje, segunda-feira, no Lubango, aos nove administradores dos novos municípios, “a auscultar e a dialogar abertamente” as comunidades, sobre os desafios vigentes, para aproximarem-se aos interesses da população e servi-la melhor.
Trata-se de Ana Paula Domingos, nomeada para o município do Hoque, António Kahala, para o Dongo, Eudaliciosa Binda, para o Viti Vivali, Eva Lombe, para a Palanca, Fernando António da Silva, para Capelongo, Ilda Chiela, para Chicungo, Jai Frederico, para Capunda Cavilongo, Kalepepe Kandongo, para Chituto e Felismino Pedro, para o Galange.
O governante que falava na cerimónia de tomada de posse dos novos administradores municipais, fruto da nova Divisão Político-Administrativa, disse que o factor primordial é a aproximar os serviços básicos às comunidades, razão pela qual o diálogo comunitário é fundamental.
Declarou que a maior parte dos novos municípios tem grandes desafios, desde de vias de comunicação, energia, água, assim como na acomodação condigna, não só dos administradores, como também para que os utentes encontram melhores condições e respostas dos seus desejos.
“Entendemos que para a vossa experiência, enquanto administradores comunais e outros responsáveis de outras áreas, é o momento de elevar-vos à gestão de municípios, pois confiamos na vossa capacidade, têm o diagnóstico da realidade das comunidades, por isso o vosso trabalho vai ter êxitos, sempre que colocarem na equação primária a população”, reforçou.
Administradores apostam no sector social
A administradora do Chicungo, Ilda Chiela, destacou que vai trabalhar com a comunidade na auscultação das suas dificuldades e dentro das responsabilidades de gestão, dar respostas às mesmas, com destaque para as vias de acesso, com vista a melhorar o escoamento dos produtos e a circulação das pessoas.
Já a administradora do Hoque, Ana Domingos, ressaltou que o objectivo primário é aproximar a administração pública aos cidadãos, pois têm um município com potencial “forte” em agricultura e vai velar também pelas vias de acesso, educação, saúde e energia, optando por um desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Para a Palanca, Eva Lombe, ressaltou ser um município peri-urbano e urbano, onde o primeiro passo vai ser o diagnóstico da zona, optando por uma governação participativa.
Por sua vez, o administrador do Chituto, Kalepepe Kandongo, ressaltou que vai apostar nas vias de acesso e infra-estruturas, assim como na educação e na saúde, questões que mais inquietam a população, razão pela qual pretende trabalhar com todos quadros, sem olhar para a etnia, raça, religião ou partido político, pois os mais de 38 mil habitantes do município devem ser a prioridade.
Após a tomada de posse, o governador da Huíla entregou meios aos administradores do Galangue, Chituto e Chicungo, em função da disponibilidade, a distância que as referidas zonas se encontram e a sua acessibilidade.
Com estes nove novos municípios, a província conta com 23, que ao todo tem uma população estimada em mais de três milhões de habitantes. EM/MS