Ndalatando – O governador do Cuanza-Norte, João Diogo Gaspar, solicitou à comunidade académica mais estudos sobre António Agostinho Neto e o trabalho que desenvolveu como primeiro Presidente de Angola.
João Diogo Gaspar defendeu que as universidades e instituitos médios devem estudar, com maior profundidade, a figura de António Agostinho Neto e o trabalho que fez para o desenvolvimento de Angola.
Frisou que Agostinho Neto, enquanto estadista e escritor, tinha uma visão bastante apurada para o futuro e, por este facto, merece ser homemageado todos os dias, fazendo com que os cidadãos tenham informações privilegidas sobre o mesmo.
O governador prestou estas declarações quando visitava a exposição sobre Agostinho Neto, aberta esta segunda-feira, no Largo da Independência, uma iniciativa de delegação provincial da Cultura, Hotelaria, Turismo e Juventude e Desporto.
Para o responsável provincial, a morte prematura de Agostinho Neto foi uma perda irreparável, na medida em que ele lutou para a conquista da Indepedência Nacional, para manter a economia estável e unir a África e o mundo por via da diplomacia e também da revolução.
Enquanto estadista e homem de letras, afirmou, o primeiro Presidente de Angola é uma figura incortonável, tanto neste tempo como em outros, que remete a pensar que se deve continuar a fazer um trabalho muito sério de investigação científica a sua volta.
Sobre a exposição, considerou que as mensagens, poesias e percurso histórico e académico de Neto podem trazer uma ideia real da sua magnitude e do seu trabalho, sobretudo, diplomático, ao longo da sua carreira. IMA/SC