Huambo - O diretor-geral do Instituto de Desenvolvimento Local (FAS), Belarmino Jelembi, considerou, sexta-feira, no Huambo, que a governação de proximidade exige confiança e transparência do gestor, para a execução fiável das políticas públicas.
O responsável fez este esclarecimento ao abordar o tema sobre a “ Governação de Proximidade da Governação Local Inclusiva e Participativa”, no quadro do I Workshop Nacional de Jovens Líderes na Governação Local, promovido pelo Ministério da Administração do Território, em parceria com o projecto Njila – Banco Mundial.
Na ocasião, disse que a governação de proximidade deve ser construída com uma equipa comprometida, disciplinada e rigorosa na implementação das políticas públicas, seguindo as metodologias de trabalho que venha conferir a confiança pública, transparente e que permita a interactividade com a população.
Disse ser necessário despertar o espírito de equipa e combinar os projectos sociais e económicos, de forma contextualizada, de acordo com a realidade encontrada na região, para o alcance dos resultados positivos.
O representante da organização não-governamental internacional Clube de Médicos, Marcelo Elvis, sugeriu a necessidade de se trabalhar no aumento de médicos angolanos para maior aproximação dos serviços hospitalares à população, sem dificuldade com assistência pontual de qualquer enfermidade no país.
Por sua vez, o professor universitário Amaro Ricardo disse que a governação de proximidade requer o conhecimento do contexto da realidade das comunidades e das pessoas para que seja possível acionar o mecanismo de participação nas políticas públicas adoptadas para o desenvolvimento social e económico.
Na sua abordagem sobre o mesmo assunto, o director-geral adjunto da Unidade Técnica de Formação de Quadros (UTFQ), Bangula Katumua, disse que os gestores públicos devem procurar despertar boas impressões, para que a governação de proximidade seja mais participativa e inclusiva sem assimetrias regionais. LT/JSV/ALH