Ghana quer partilhar experiência de saúde comunitária com Angola

     Política              
  • Huíla • Terça, 09 Julho de 2024 | 16h52
Mavis Esi Kusorgbor, embaixadora do Ghana
Mavis Esi Kusorgbor, embaixadora do Ghana
Amélia Oliveira - ANGOP

Lubango - A embaixadora do Ghana em Angola, Mavis Esi Kusorgbor, disse hoje, terça-feira, no Lubango, província da Huíla, que o seu país quer trazer para Angola a sua experiência em saúde comunitária, para ajudar a alcançar o desenvolvimento sustentável do país.

Ao falar no final de uma visita de dois dias à Huíla, em declarações exclusivas à ANGOP, a diplomata declarou que seu país tem experiência na instalação de centros comunitários, uma prática que quer partilhar e em contra-partida, levar de Angola a prática de descentralização do seu sistema sanitário nas comunidades.

Salientou que o sector da saúde é uma área em que o Ghana pode colaborar, no quadro da descentralização dos serviços de saúde, uma questão fundamental para a promoção do desenvolvimento sustentável.

Fez saber que já existe um memorando de entendimento focado na saúde comunitária assinado na 6ª Comissão de Cooperação Bilateral, realizada em Fevereiro do ano em curso e está-se agora nas discussões, a nível de Luanda para ver como pode ser implementado.

“Muitos países africanos estão atrasados neste quesito, mas é um desafio e se todos trabalharem juntos poderemos ultrapassar. Tínhamos também uns empresários que visitaram Angola que pretendem instalar postos de testagem da tuberculose comunitária”, manifestou.

Situação dos voos directos entre Luanda/Accra ainda é um desafio

Mavis Esi Kusorgbor lamentou que até o momento não há um voo directo entre Luanda/Accra, um processo que já tinha arrancado e em Novembro de 2022, através da TAAG, mas infelizmente o número de passageiros não satisfaz a companhia, que suspendeu as operações.

Angola e Ghana partilham uma história comum na luta pelas independências nacionais, rubricaram os primeiros instrumentos  jurídicos de cooperação em 1976.

Em 2019 os dois países assinaram um memorando no domínio da educação, um outro sobre o funcionamento da Comissão Bilateral de Cooperação e um outro relativo à suspensão de vistos em passaportes  diplomáticos e de serviço.

Num outro acordo, ambos os Estados definiram as linhas para o reforço da cooperação nas áreas da agricultura, defesa, pescas, formação, educação, transporte e indústria mineira. EM/MS





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