Huambo – A governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, afirmou, esta quinta-feira, que a população está orgulhosa e manifesta a sua alegria pelos ganhos da paz, enquanto o maior bem de união “dos irmãos desavindos”.
A governante falava no acto central das comemorações do Dia da Paz e Reconciliação Nacional, presidido pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, em representação do Chefe de Estado, João Lourenço.
No acto, decorrido sob o lema “4 de Abril, juntos pelo crescimento inclusivo do País”, disse que os perto de três milhões de habitantes desta província do Planalto Central de Angola estão orgulhosos com a paz, a segunda maior conquista do povo angolano, depois da Independência Nacional, proclamada a 11 de Novembro de 1975.
Lotti Nolika disse ter sido num dia como hoje, porém em 2002, que renascia a esperança do povo angolano, ao abrir-se em definitivo o novo capítulo, para que unidos e em paz, os angolanos pudessem continuem a escrever esse marco histórico, que trouxe estabilidade e progresso para o país.
Salientou o acto central acontece numa província jovem e fértil com, aproximadamente, três milhões de habitantes alegres, humildes, trabalhadores, dedicados, acolhedores e hospitaleiros, cujos factos falam por si.
Realçou que o Planalto Central, uma terra com potencialidades agrícolas e que se desenvolve a cada dia, tem deixado para atrás os escombros e o perigo eminente de minas terrestres, ao proclamar bem alto “sim a livre circulação de pessoas e bens”, para além de levantar do estandarte da paz e o compromisso permanente com a reconciliação nacional.
A governante destacou, igualmente, que a paz constitui o caminho que conduz ao desenvolvimento sustentável e para o bem-estar comum.
Por isso, reiterou o compromisso do Governo da província do Huambo com a preservação da paz e a promoção do desenvolvimento social,
Entretanto, a sociedade considerou, numa mensagem lida durante o acto, a preservação da paz como uma responsabilidade de todos e não uma exclusividade do Executivo e das Forças Armadas Angolanas (FAA), devendo cada um desempenhar o seu papel na construção de um país pacífico e próspero. JSV/ALH