Rio de Janeiro (do enviado especial) – O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, discursa, esta terça-feira (18) no último dia da Cúpula do G20, no segmento “Desenvolvimento Sustentável e Transições Energéticas”.
João Lourenço será o 17º interveniente na sessão, iniciada a instantes, que antecede a Cerimónia de Transmissão da Presidência do G20 do Brasil para a África do Sul e, consequentemente, o encerramento da Cimeira.
Estima-se que até 2027, a capacidade de geração de energias renováveis de Angola atingirá 71 por cento do total a ser produzido no país, segundo fonte do pelouro da Energia e Águas.
Angola tem aprovada a Estratégia Nacional das Alterações Climáticas (ENAC 2022-2035) que estabelece, entre outras metas, uma maior produção e acesso à electricidade de baixo carbono.
Relativamente às Transições Energéticas, o site da organização da Cimeira destaca que Angola também é um país convidado pela presidência brasileira do G20 a colaborar nas diferentes temáticas em discussão.
Citando uma fonte do Ministério do Ambiente, a plataforma realça que a matriz eléctrica do país evoluiu para fontes mais limpas e que as mudanças foram financiadas com recursos próprios do país, que não recebeu fundos de compensação do clima.
A publicação elogia o trabalho em curso no país para a descarbonização do sector petrolífero e os esforços tendentes a honrar os compromissos internacionais e o Acordo de Paris.
O Chefe de Estado angolano participa pela primeira vez numa Cúpula do G20, concretamente na 19.ª Cimeira das 19 principais economias do mundo, às quais se associam a União Europeia e a União Africana, no Rio de Janeiro, Brasil.
A participação corresponde a um convite do Brasil, extensivo a Portugal, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega e Singapura para participarem no encontro, além da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A presidência brasileira acredita que estes Estados tem uma palavra a dizer sobre “Inclusão Social e Combate à Fome e à Pobreza”, “Transição Energética e Desenvolvimento Sustentável” e “Reforma das Instituições de Governação Global”, eleitas como questões prioritárias. ADR/ART