Luanda - O Presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou esta terça-feira que o futuro do mundo está em África.
Joe Biden falava na abertura das conversações oficiais entre os governos de Angola e norte-americano, no quadro da sua visita de 72 horas ao país.
Disse que a afirmação não uma é uma hipérbole, pois um continente com mil milhões de pessoas, com alta diversidade, em 20 anos, vai ser bem sucedido.
As declarações, explicou, não advém de esforços egoístas e altruístas, salientando que se os africanos forem bem sucedidos, "nós também o seremos".
Agradeceu a recepção e garantiu ao seu homólogo, João Lourenço, um relacionamento sólido, entre Angola e os EUA.
"Os Estados Unidos estão absolutamente dedicados à África e o testemunho de tudo isso é aquilo que lhe disse publicamente quando estive com o senhor Presidente antes", ressaltou.
Por outro lado, disse que pretende discutir com Angola "como a democracia produz resultados para as pessoas, porque sem isso as pessoas não podem sentir a democracia".
No segundo dia da sua visita, Joe Biden foi recebido com honras militares e cumprimentos de boas-vindas do Chefe de Estado angolano, João Lourenço, seguindo-se a entoação dos hinos dos dois países, executados pela banda da Presidência.
No encontro, os estadistas, entre outros assuntos, avaliam a eficácia dos acordos existentes e projectam novas áreas de investimento, sobretudo, envolvendo o sector privado.
Ao longo da visita, Joe Biden deverá fazer vários anúncios sobre o Corredor do Lobito, mas, também, sobre áreas como saúde, segurança alimentar ou agro-negócio.
Trata-se da primeira visita oficial de um estadista norte-americano a Angola e visa fortalecer a relação estratégica entre os dois países.
Angola e os EUA trabalham para vencer um conjunto de desafios prementes e críticos, como a melhoria das infra-estruturas em África e o incremento das oportunidades económicas e do desenvolvimento sustentável.
A expansão das tecnologias e da cooperação científica, o reforço da paz e da segurança e o fortalecimento da segurança alimentar são, também, outras das prioridades definidas pelos parceiros. VIC