Luanda - A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) lança oficialmente a sua campanha eleitoral na próxima terça-feira( 02) em Mbanza Kongo, província do Zaire, soube hoje a ANGOP
O secretário-geral da FNLA, Aguiar Laurindo, disse que a actividade vai coincidir com a data de falecimento do fundador do partido, Holden Roberto.
A anteceder a abertura da campanha, a FNLA tem agendadas sábado (30 de Julho) actividades nas províncias do Bengo e de Luanda, para o lançamento das suas brigadas de campanha em alguns municípios.
A FNLA retoma assim a campanha eleitoral, depois da soltura, terça-feira, dos 33 militantes detidos no último sábado.
Os militantes foram soltos sem culpa formalizada, o que vai permitir a retoma da campanha eleitoral.
Entre os 33 militantes detidos estavam três candidatos a deputados à Assembleia Nacional, sendo um do círculo provincial de Luanda e dois do nacional.
Segundo a FNLA, a detenção aconteceu no sábado, quando militantes afectos ao partido saiam de uma actividade, no âmbito do encerramento da pré-campanha, realizada no Calumbo, arredores de Luanda.
No regresso, a caravana cruzaou, a 500 metros da sede do partido, com um grupo de motoqueiros que estava a ser seguido pela polícia.
Fundada a 07 de Julho de 1954, com o nome de UPNA, evoluiu para UPA e finalmente para FNLA, e tem como ideologia a democracia cristã, assente no nacionalismo angolano.
Participam do pleito de 24 de Agosto próximo, sete partidos (MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN e P-NJANGO) e uma coligação (CASA-CE).
As eleições deste ano, que, pela primeira vez, realizam-se com a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
O último sufrágio foi disputado, a 23 de Agosto de 2017, por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento, dos cerca de 9,3 milhões de eleitores inscritos.