Luanda - Uma unidade especial de patrulhamento aéreo vai apoiar o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), que tem instaladas mais de 700 câmaras, em Luanda.
Trata-se de câmaras para rastreio de viaturas, reconhecimento facial, gestão e monitoramento de infra-estruturas críticas.
A nova unidade é resultante de um acordo rubricado quinta-feira entre os Ministérios da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria e do Interior.
Numa primeira fase, a unidade contará com uma aeronave inteligente do tipo QUEST KODIAK-100 de levantamento cartográfico 3D, de um total de cinco previstas no programa.
Com capacidade para transportar 10 pessoas ou mais de 1,5 toneladas de carga útil na sua versão básica, a primeira aeronave foi apresentada hoje, na Base Aérea de Luanda, no âmbito do 45º aniversário da Força Aérea Nacional (FAN), assinalado esta quinta-feira.
Nos termos do acordo, as aeronaves vão apoiar na vigilância aérea da costa marítima, das fronteiras terrestres nacionais, bem como fará o levantamento cartográfico em 3D das zonas urbanas e semi-urbanas no país.
No acto, o Ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, considerou a segurança pública uma "das principais preocupações do Executivo angolano".
Para João Ernesto dos Santos as operações conjuntas entre as Forças Armadas Angolanas (FAA) e a Polícia Nacional são exemplo da aposta do Governo angolano na mobilização de recursos para a segurança pública.
No entender do ministro da Defesa Nacional, a aeronave inteligente vai ajudar no combate, na perseguição de infractores que insistem na prática de actos criminosos, bem como agilizará no esclarecimento de vários ilícitos.
Na companhia do ministro do Interior, Eugénio Laborinho, João Ernesto dos Santos inaugurou as novas instalações da unidade de patrulhamento aéreo que funciona na Base Aérea de Luanda.
Na óptica do ministro do Interior, Eugénio Laborinho, o trabalho da unidade especial de patrulhamento aéreo vai permitir que o país tenha maior controlo sobre questões ligadas à segurança pública.
Disse ser um valor acrescentado para o CISP, pois vai permitir que o país tenha maior controlo sobre questões ligadas à segurança.