Luanda - O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Altino Carlos José dos Santos, reiterou, esta sexta-feira, em Luanda, o papel na consolidação da democracia e na estabilidade política e social do país.
Ao discursar na cerimónia de abertura das "Jornadas Comemorativas em Alusão ao 32° Aniversário da Criação das FAA", que se assinala a 9 de Outubro do corrente ano, o general de aviação realçou que esse órgão de defesa tem uma longa e gloriosa história.
Tal percurso, disse, remonta dos tempos da luta de libertação nacional, quando se enfrentou o domínio colonial português e as intervenções militares de outras potências estrangeiras que pretendiam fragmentar Angola e saquear as suas riquezas.
Segundo Altino dos Santos, desde a sua criação, as FAA têm demonstrado elevada capacidade e prontidão combativa, para vencer quaisquer desafios na defesa dos interesses da Nação, constituído actualmente o garante da paz e estabilidade nacional.
Explicou que as Forças Armadas Angolanas também actuam na protecção das fronteiras, no combate ao terrorismo, apoio às comunidades carentes, protecção do meio ambiente e desenvolvimento cientifico e tecnológico do país.
De igual modo, continuou, colaboram nas missões de paz das Nações Unidas e da União Africana em diversos países, como Moçambique, Republica Democrática do Congo (RDC) e, num passado recente, no Lesotho, levando ajuda humanitária e segurança aos povos necessitados.
O Chefe do Estado-Maior General especificou que a corporação que dirige é formada por homens e mulheres dedicados, competentes e ligados à pátria, como reflexo da diversidade cultural, étnica e regional, traduzindo-se em símbolo da unidade nacional .
"Devemos continuar a redobrar a vigilância e organização, aumentar o nível de controlo interno, melhorar a eficácia e eficiência do controlo militar no cumprimento das tarefas e missões que forem superiormente baixadas", exortou.
Para isso, acrescentou, nunca se deve perder de vista os legados de antecessores que deram as suas preciosas vidas, derramado o seu sangue em prol da pátria, uns falecidos, outros mutilados e dificientes físicos de guerra e outros ainda no activo ou já reformados.
O alto oficial expressou o respeito e a admiração pelas FAA e todos os militares que servem ou serviram Angola com honra e dignidade, pelo que aproveitou homenagear os que deram a vida pela liberdade e soberania.
"Quero afirmar o meu compromisso com o fortalecimento das nossas capacidades de defesa e com o apoio das Forças Armadas no sentido de continuar a fortalecer a capacidade operacional, organizativa e técnica, para garantir o cumprimento da nobre missão (.....)", concluiu o CEMGFAA.ECC/MDS