Luanda - O Chefe do Estado Maior-General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Altino Carlos José dos Santos, renovou, esta terça-feira, o compromisso das forças castrenses continuarem a ser o garante da estabilidade e defesa da soberania nacional.
O General-de-Aviação Altino dos Santos falava na abertura das festividades do 33.º aniversário da criação das das Forças Armadas Angolanas (FAA),, a assinalar-se a 9 de Outubro.
Enfatizou que as FAA devem continuar a ser o principal instrumento de defesa da soberania nacional e da integridade da pátria, garantindo com firmeza o funcionamento das instituições do Estado, a paz social e o desenvolvimento económico sustentável.
Apelou, na ocasião, aos efectivos das FAA a procederem uma profunda reflexão sobre os grandes desafios da actualidade e do futuro que recaem sobre a instituição castrense, tendo como foco o seu contínuo potenciamento com forças e meios modernos para fazer face às exigências da defesa nacional e dos espaços geoestrategicos a que Angola pertence.
Altino dos Santos sustentou que esse pressuposto, que exige responsabilidade acrescida da parte dos chefes militares a todos os níveis, tem como objectivo contribuir não só para o fortalecimento e consolidação da segurança do território nacional, mas também para a estabilidade regional e internacional.
O Chefe do Estado Maior-General das Forças Armadas Angolanas ressaltou que Angola deve continuar a assumir-se como um factor gerador da paz, da cooperação e do desenvolvimento equilibrado entre os povos.
Noutro domínio, reconheceu que as FAA atravessam uma fase marcada pela transição geracional "onde em muitos casos somos confrontados com um conjunto de práticas negativas geradas pelos desafios da sociedade de informação e comunicação, com destaque para as redes sociais".
Disse tratar-se de um processo de aprender e desaprender onde algumas tradições nobres, costumes e rituais combativos são as vezes ignorados pelos fenómenos sociais do consumismo e imediatismo, beliscando em certa medida a deontologia e os pilares da instituição castrense.
Atentos aos sinais dos tempos actuais e com a finalidade de manter o posicionamento do sector militar angolano no xadrez geopolítico mundial, revelou que as FAA vão continuar a desenvolver actividades patrióticas, recreativas e culturais ressaltando os valores da pátria, desencorajando ao mesmo tempo condutas que não se identificam com as normas castrenses.
As Forças Armadas Angolanas (FAA) é a designação dada aos vários ramos da instituição militar em Angola. A sua estrutura constitucional, nos moldes vigentes, remonta a 9 de Outubro de 1991, altura em que foram fundadas. Estão sob a supervisão do Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria.DC/ART