Huambo – Um grupo de 170 soldados e sargentos-ajudantes do Exército participa desde hoje, quarta-feira, no 12º curso de especialistas em saúde, a decorrer na província do Huambo, com a duração de um ano, soube a ANGOP.
A acção formativa, da qual participam efectivos das cinco regiões militares (Cabinda, Centro, Norte, Leste e Sul), incluindo do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), visa capacitar quadros de elevada competência técnica e qualificada, a fim de darem resposta célere aos desafios que se impõem.
Trata-se de soldados e sargentos-ajudantes que, recentemente, terminaram o curso básico militar nos centros de instrução de tropas do Exército, respectivamente, localizados na Chicala-Cholohanga (Huambo), Luena (Moxico), Matala (Huíla) e Santa Eulália (Bengo).
Os formandos vão aprender, de forma teórica e prática, matérias ligadas à morfofisiologia, cuidados gerais de enfermagem, administração, registo, urgências e redes sanitárias, farmacologia patológica e terapêutica, regime e epidemiologia, ética profissional e matérias castrenses, em geral.
Na ocasião, o comandante da Região Militar Centro, tenente-general Dinis Segunda Lucama, destacou a importância dos serviços de saúde na vida castrense, por permitir o tratamento das tropas e garantir a sua sobrevivência em combate.
O oficial general declarou que as actividades militares, não só por ocasião de eventuais conflitos para os quais o Exército deve estar sempre preparados, mas, também, em tempo de paz, exigem, acima de tudo, um nível de saúde física e mental eficiente.
Nesta conformidade, disse ser imperativo que as tropas sejam submetidas durante toda a carreira a periódicos exames médicos e testes de aptidão física, para aferir a sua permanência em serviço activo.
Segundo o responsável castrense, esta monitorização da saúde dos militares, só será exequível se tiver especialistas de saúde preparados para aferir, condignamente, os sinais e sintomas que sugerem doenças, exigindo, para tal, uma rigorosa e diferenciada formação de técnicos da área.
Disse que a formação de especialidades em saúde se enquadra no processo de reedificação em curso nas FAA e no Exército, em particular, com o objectivo de preparar os quadros para os serviços sanitários do ramo, tendo em conta a sua importância em tratar e recuperar efectivos doentes.
Por esta razão, apelou aos formadores maior comprometimento e responsabilidade na transmissão dos conhecimentos, alertando, igualmente, aos formandos, mais engajamento para que se possam alcançar os objectivos preconizados da acção formativa.