Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, afirmou, esta terça-feira, no parlamento, que um conjunto de medidas e acções vêm sendo tomadas no sentido de reduzir o custo de vida que aflige os trabalhadores e os cidadãos, no geral.
Na mensagem sobre o Estado da Nação, que dirige aos angolanos na abertura da 3ª sessão legislativa da V legislatura, o Chefe de Estado disse que estes esforços estão a ser feitos embora permaneça uma pressão inflacionista sobre a economia.
Contudo, disse o Presidente, os desafios do crescimento sustentado ainda são elevados, pelo que o Executivo continua a trabalhar para consolidar a reestruturação da economia nacional, aumentar a produção nacional, particularmente de bens alimentares.
Segundo João Lourenço, os esforços do executivo vão também no sentido de diminuir a dependência de choques externos, estabilizar os preços dos principais produtos de consumo e, assim, assegurar a prosperidade de todos.
Frisou que, num mundo cada vez mais global e interdependente, praticamente nenhuma Nação sobrevive e prospera sem o estabelecimento de relações diplomáticas e comerciais com outras Nações, estando sujeita aos efeitos positivos e negativos da economia global, do comércio internacional e da estabilidade das relações internacionais.
Neste sentido, referiu que a paz mundial continua comprometida e a economia global a experimentar momentos de acentuada incerteza devido, entre outros motivos, aos conflitos na Europa, no Médio Oriente e no nosso próprio continente.
“Esses elementos, aliados a outros endógenos, como são os casos da ainda reduzida diversificação da nossa economia, das condições financeiras restritivas e dos ainda remanescentes efeitos da Covid-19 sobre a economia, introduziram impactos negativos, relevantes, que condicionam bastante a nossa actividade económica e obrigaram a revisão do curso da nossa acção adoptando medidas que começam agora a gerar resultados animadores”.
Nesta perspetiva, ressaltou o facto de nos dois últimos trimestres do ano em curso a economia nacional registar um crescimento de 4,3%, o “que nos encoraja a seguir em frente com optimismo”.ART