Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, afirmou, neste sábado, que, no âmbito das reformas que o Executivo angolano está a introduzir, as políticas para atrair mais investimentos são uma prioridade.
Ao discursar na 13ª Sessão Extraordinária da Assembleia-Geral da União Africana (UA), que decorreu em Johanesburgo, África do Sul, via videoconferência, o Estadista angolano sublinhou que pretende-se que a economia angolana seja cada vez mais aberta ao mundo.
Frisou que Angola busca neste espaço as complementaridades necessárias para garantir o progresso social e o bem-estar dos angolanos.
“Estamos a desenvolver um sério programa de melhoria do ambiente de negócios em Angola, em parceria com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, de modo a que a posição de Angola no ranking mundial do doing business melhore nos próximos anos”, expressou.
Ainda neste domínio, João Lourenço deu a conhecer que o país está igualmente a melhorar o ambiente macroeconómico, consolidando as finanças públicas e melhorando as contas internas e externas.
Abordou também o programa de estabilização macroeconómica que o país está a desenvolver com o Fundo Monetário Internacional desde Dezembro de 2018, que, segundo o mais lato mandatário angolano, tem decorrido com sucesso.
Segundo João Lourenço, todas as avaliações têm sido positivas, o que constitui um factor de confiança da comunidade financeira internacional relativamente às reformas em curso.
A cimeira foi dedicada à Zona de Comércio Livre Continental Africana.
Dos 54 estados africanos, 30 países já ratificaram o tratado da Zona de Comércio Livre, incluindo Angola. O mesmo entra em vigor em Janeiro de 2021.
Numa primeira fase, levará à eliminação das tarifas sobre 90 por cento dos produtos.
O objectivo da UA é criar uma grande zona de livre comércio, com um mercado orçado em 2,5 triliões de dólares.