Luanda – O sistema de saúde de Luanda está aos poucos a ficar desafogado mercê da construção de vários hospitais dentro e fora da capital, realçou esta sexta-feira o Presidente da República.
João Lourenço expressou o facto em declarações à imprensa, após inaugurar o Hospital Geral de Cacuaco “Heróis de Kifangondo”.
Disse que em função da densidade populacional e da pressão que recebia das províncias limítrofes, houve necessidade de se apostar na construção de novas infraestruturas hospitalares.
À este respeito, o Presidente João Lourenço, para além do Hospital Geral de Cacuaco, inaugurado hoje, apontou a entrada em funcionamento, há cerca de dois meses, do hospital geral de Viana, bem como do Hospital dos Queimados “Neves Bendinha”.
Referiu-se também da recém inauguração do Hospital de referência do Bengo, cujos pacientes deixaram de vir à Luanda em busca do atendimento médico especializado.
Para aliviar os hospitais de referência de Luanda, entre os quais o Josina Machel, João Lourenço lembrou que foi orientada a reabilitação e ampliação do hospital dos Cajueiros, no município do Cazenga, para além da entrega do Hospital Américo Boavida, actualmente a beneficiar de obras de modernização.
A carteira de projectos, referenciou o Chefe de Estado, inclui ainda a entrada em funcionamento do Hospital Geral “Pedalé”, em construção na zona do Morro Bento, do novo Hospital dos Queimados, na Centralidade do Kilamba, e do Centro de Oncologia.
Os pacientes das províncias do Cuanza Norte e Cuanza Sul também deixarão de procurar os serviços de saúde de referência na capital, com a entrada em funcionamento, ainda este ano, dos hospitais gerais de Ndalatando e do Sumbe.
Com população com cerca de seis milhões de pessoas, a capital Luanda possui nove municípios.ART