Luanda - O Governo angolano criou três classes de medalhas que serão atribuídas aos cidadãos nacionais e estrangeiros e a título póstumo, no quadro da celebração dos 50 anos da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 2025.
A informação foi avançada esta quinta-feira, em Luanda, pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, no final de uma reunião ordinária do Conselho de Ministros.
O órgão colegial apreciou, para envio ao Parlamento, a proposta de lei que cria a Medalha Comemorativa alusiva ao 50.° Aniversário da Independência Nacional, para condecorar entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, que tenham prestado contributo relevante para o alcance da Independência Nacional, a sua preservação e para o desenvolvimento e progresso do país.
Adão de Almeida explicou que a primeira classe de medalha de honra será atribuída aos Chefes de Estado ou de Governos e altos dignatários que tiveram alguma participação relevante nos momentos pré-independência, independência, pós independência e até ao alcance da paz.
Adiantou que a segunda classe de medalhas de independência e paz destina-se a reconhecer os feitos dos mais variados segmentos da sociedade que contribuíram quer para independência quer para a conquista da paz.
A terceira classe de medalha é dirigida para a área de desenvolvimento.
Segundo o ministro de Estado, a terceira classe da outorga de medalhas visa reconhecer todos os segmentos da sociedade nos domínios desde a cultura, desporto, sector empresarial, produção nacional, diplomacia, sociedade civil, educação e saúde, que tenham contribuído para a realização de Angola ao longo dos 50 anos .
Para o acto central das comemorações dos 50 anos de independência, a decorrer a 11 de Novembro de 2025, na capital angolana, foram convidados representantes de 70 países, com realce para Chefes de Estado e de Governo.
Sob o lema "Angola 50 Anos: Preservar e Valorizar as Conquistas Alcançadas, Construindo um Futuro Melhor", o acto central vai abarcar, entre outros atrativos, um desfile de vários segmentos da sociedade e de efectivos dos três ramos das Forças Armadas Angolanas (Exército, Força Aérea e Marinha de Guerra) e da Polícia Nacional.
Pretende-se, com o magno evento, enaltecer o percurso histórico do povo angolano, desde o dia 11 de Novembro de 1975, as conquistas alcançadas nas últimas cinco décadas nos domínios económico, social, cultural, desportivo, militar e político-diplomático. Afl/DC