Luanda – O Executivo tem estado atento às necessidades sociais da população do Cunene e de outras províncias do país, afirmou esta sexta-feira, o Presidente da República, João Lourenço.
Em declarações à imprensa, após inauguração do Hospital Geral do Cunene “General Simione Mucune”, disse que recentemente foi anunciada a requalificação das infraestruturas integradas da cidade de Ondjiva.
João Lourenço, que cumpre uma missão de trabalho de três dias a esta província, apontou também a construção de quatro projectos estruturantes no âmbito do combate à seca, sendo que um deles, o Canal do Cafu, já está a servir a população, e um outro, a barragem do Ndue, será concluído ainda este ano e merecerá a visita do estadista no próximo domingo, para constatar o evoluir das obras.
“Temos feito muito pelo Cunene, não podemos fazer tudo de uma só vez, prestamos uma atenção particular, por tudo que representa”, sublinhou.
Lembrou que o Governo está ciente das preocupações da população, porém às necessidade serão resolvidas paulatinamente, e não de uma só vez.
Segundo o Titular do Poder Executivo, o governo vai continuar a construir e a modernizar infraestruturas e saúde de diversos níveis para acompanhar o crescimento da população do país.
O mesma aposta, referiu, que se verifica no sector da educação com a construção de centenas de escolas, inclusive para o ensino superior, de modo a continuar a promover a formação de quadros de qualidade.
Por outro lado, explicou que o governo tem apoiado a reabilitação de infraestruturas de saúde ligadas às instituições religiosas, porque servem a população.
Como exemplo, apontou a recente reabilitação do Hospital Missionário de Caluquembe, província da Huíla, e da Voga, na província do Bié.
Disse que deve-se aproveitar a capacidade destes hospitais de nível terciario que têm sido inaugurados para albergar serviços integrados, pois não será possível construir hospitais de especialidade em todas as províncias do país.
Falou da intenção de Angola contratar médicos namibianos para reforçar o pessoal em serviço no novo hospital do Cunene, a exemplo do que acontece com médicos de outras nacionalidades que prestam serviço no país, cujos termos não estão ainda definidos, apesar de haver vontade das partes.FA/LHE/ART