Nova Iorque (Dos enviados especiais) - Angola e a República Dominicana assinaram esta sexta-feira, em Nova Iorque, Estados Unidos da América (EUA), três instrumentos jurídicos, no quadro do reforço da cooperação.
Trata-se de acordos sobre a Cooperação Económica, sobre a Isenção de Vistos em Passaportes Diplomático e de Serviço, bem como sobre a Academia Diplomática dos dois Estados.
Os acordos foram rubricados no âmbito da Semana de Alto Nível da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que decorre na sede da ONU, desde o dia 18 até 22 de Setembro.
Ainda esta sexta-feira, foi assinado, na sede da maior tribuna política mundial (ONU), um instrumento jurídico entre a Angola e a República de Guatemala, que marca o início formal das relações diplomáticas entre os dois Estados.
Em declarações à imprensa, a propósito desses novos instrumentos jurídicos, o ministro das Relações Exteriores, Teté Antônio, disse que a República Dominicana é um país-chave, por estar localizado numa posição privilegiada (Caribe) e por dispor de uma economia vibrante.
Segundo o governante, subscritor dos acordos pela parte angolana, era necessário diversificar a cooperação entre os dois Estados, a fim de oferecerem vantagens mútuas.
Sobre o acordo com Guatemala, disse que já se fazia sentir a necessidade de estabelecer relações diplomáticas com aquele país, conhecido pelas suas capacidades produtivas.
Conforme o ministro angolano, aquele Estado tem alguma experiência comprovada no domínio da produção agrícolas, vantagem esta que pode ser aproveitada por Angola.
"Guatemala é um país conhecido por muitas capacidades produtivas em termos de agricultura. Penso que tem experiência para passar e algo a aprender de Angola", referiu.
Teté Antônio disse, por outro lado, que a relação de Angola com os países da região do Caribe não se limita a procurar por vantagens, mas também oferecer contrapartidas.
A esse respeito, informou que a República de Suriname tem manifestado grande interesse de cooperar com Angola, sobretudo no domínio da exploração petrolífera.
Reafirmou, também, o interesse de Angola de diversificar a sua relação com os países da América Latina. ELJ