Luanda - O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Egídio de Sousa Santos, destacou a aposta na melhoria das condições de vida das tropas e de trabalho na garantia do cumprimento da missão.
Numa mensagem por ocasião do fim de ano, o general do Exército reafirmou algumas metas para 2023, entre as quais a melhoria das condições de aquartelamento e o asseguramento técnico-material, reestruturação e equipamento sobretudo na força aérea nacional e marinha de Guerra.
Egídio de Sousa Santos destacou ainda o empenho na diplomacia militar na contribuição da resolução pacífica dos conflitos armados em alguns pontos da região dos grandes lagos.
Referiu que em 2022 as Forças Armadas Angolanas cumpriram a missão de garantir a defesa da Pátria e os superiores interesses da Nação.
O chefe do Estado-Maior General das FAA apontou que a nível das sub-regiões, em que Angola está inserida, ficou o registo do apoio prestado pelas Forças Armadas Angolanas em alguns países no reforço da cooperação regional e internacional para garantir a segurança da região.
Quanto à formação de quadros, destacou os cursos nas escolas, nos institutos e nas academias militares do país e do exterior, alguns dos quais terminados com êxito.
No seu discurso, agradeceu a contribuição dos que, com coragem, firmeza, dedicação e elevado profissionalismo, cumpriram, cabalmente, as obrigações, dignificando a farda que envergam e o juramento prestado perante a bandeira nacional.
As Forças Armadas Angolanas representam o símbolo de unidade nacional e foram criadas a 9 de Outubro de 1991.
A institucionalização das FAA consubstancia a materialização do preceituado nos Acordos de Bicesse (Portugal), rubricados em 1991, entre o Governo angolano e a UNITA, ao abrigo do qual foram fundidas as ex-Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), exército governamental, e as extintas Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), então braço militar da UNITA.
As FAA encarnam, na essência, os valores mais elevados do patriotismo e da cidadania. A natureza humana faz dela uma autorizada representação nacional, na medida em que incorpora o diversificado mosaico étnico-racial, cultural e de tradições das heróicas lutas de resistência, defesa da Independência e da soberania do país.