Mbanza Kongo – Os quinhentos mil metros quadrados de espaço reservado para a construção da centralidade de Mbanza Kongo, província do Zaire, encontram-se livres de engenhos explosivos.
A informação foi avançada sábado, na localidade de Sangi, comuna do Nkiende, pelo chefe da Brigada do Centro Nacional de Desminagem (CND) no Zaire, António Miguel Júnior, à margem da visita de constatação que o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, efectuou ao referido espaço.
De acordo com o responsável, os trabalhos de desminagem naquele perímetro tiveram a duração de dois meses e meio, tendo sido removidos três engenhos explosivos não detonados e 1.450 kgs de metais diversos.
Fez saber que 31 técnicos entre sapadores e outros especialistas da Brigada do Centro Nacional de Desminagem na região estiveram envolvidos nesta empreitada feita de forma mecanizada e manual.
“Dos três engenhos explosivos recolhidos no terreno, dois são projécteis do tipo PG-7 e um de morteiro 60 mm”, referiu.
António Júnior disse que neste momento trabalha-se administrativamente para a certificação do espaço.
A futura centralidade de Mbanza Kongo será erguida na aldeia do Sangi, comuna do Nkiende, e comportará, numa primeira fase, 500 apartamentos dos 1.500 previstos.
O arranque dos trabalhos deste projecto habitacional, que comportará edifícios do tipo T3, com um, dois, três e quatro pisos, estava a depender da conclusão dos trabalhos de desminagem.
A apresentação da maqueta da futura centralidade da cidade Património Mundial foi feita na sexta-feira, em Mbanza Kongo, pelo director nacional de gestão fundiária e habitação do Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Amílcar Isaac Lutucuta, em acto prestigiado pelo titular da pasta, Carlos Alberto dos Santos. JL