Luanda - Um maior acompanhamento deve ter lugar para tornar as mulheres mais empoderadas e dinamizar a economia por via do género feminino, defendeu hoje, sexta-feira, a presidente da Câmara de Minas do Kivu, Yvette Muanza.
Ao intervir durante o Fórum de alto nível das mulheres da região dos Grandes Lagos, a responsável referiu que o empoderamento das mulheres que são economicamente autónomas consegue influenciar na dinâmica e resolução dos conflitos.
Em relação à região do Kivu (RDC), salientou a existência de grande dificuldade pelo facto de registar-se alguma insegurança, uma vez que se aguarda pelo regresso à paz, que permitirá que as mulheres desenvolvam em massa as suas habilidades económicas.
Argumentou que os especialistas nessas questões, quer sejam das Nações Unidas ou de outras organizações, devem desenvolver programas sociais que elevem a economia, pois mais da metade da população civil que foge das guerras ou conflitos armados são mulheres.
O fórum está a reunir delegados de 12 Estados-membros da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), ministros de género ou seus representantes, membros da Rede de Mulheres Líderes Africanas, da FemWise África, entre outros.
Estão igualmente presentes no referido fórum representantes de agências do sistema das Nações Unidas, chefes de missões diplomáticas, representantes de instituições religiosas, académicos, entre outros.
O último certame foi realizado em Dezembro de 2024 e teve como principal recomendação uma maior atenção às crises na RDC e na região dos Grandes Lagos, tendo solicitado ao enviado Especial da União Africana para Mulheres, Paz e Segurança que apoiasse iniciativas destinadas à promoção do papel das mulheres para construção da paz. JAM/SC