Luanda – A Assembleia Nacional (AN) perspectiva, para este ano, a abertura da emissão da TV e Rádio Parlamento, informou, esta quinta-feira, o secretário-geral do órgão, Pedro Agostinho de Neri, no final da reunião dos líderes parlamentares que tratou da agenda da próxima Plenária que terá lugar dia 23.
Em declarações à ANGOP, Pedro Agostinho de Neri avançou que a informação foi lançada pela Presidente da Assembleia Nacional durante a reunião que decorreu hoje de manhã com os líderes dos Partidos políticos representados na casa das Leis.
O secretário-geral da AN disse à ANGOP que estão reunidas as condições técnicas e matérias para o início da emissão dos dois órgãos de comunicação social, que terão como missão primária a difusão das acções da AN e dos seus órgãos.
Pedro Agostinho de Neri fez menção que, para além da vertente técnica e material, estão, igualmente, a trabalhar na vertente legal, para ser submetida à aprovação, definindo a linha editorial que respeite a heterogeneidade da família parlamentar e a especificidade dos conteúdos.
Para o efeito, frisou, há contactos com o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) com o intuito de colher contribuições técnicas.
Em relação aos recursos humanos, Pedro Agostinho de Neri adiantou que vão recorrer ao mercado interno e à formação, para se dotar os dois órgãos de capacidades humanas com competências para os desafios definidos, tendo como referência às experiências de Parlamentos de outros países, onde já estão em funcionamento esses canais de comunicação.
Conforme o responsável, a vocação dos meios de comunicação será a divulgação das actividades desenvolvidas pelo parlamento e os seus órgãos, bem como a acção dos deputados junto das comunidades, sobretudo as actividade das Comissões de trabalho, dos grupos parlamentares e outros grupos encarregues da acção parlamentar.
“A intenção é levar o trabalho parlamentar mais próximo dos cidadãos, a fim de melhor perceberem o papel e a acção do parlamento e sua proximidade com as populações”, reforçou o secretário-geral da AN.
Pedro Agostinho de Neri adiantou que se trata de um imperativo no quadro actual, marcado pela existência de canais radiofónicos e televisivos nos parlamentos de vários países, dinâmica à qual o Parlamento Angolano quer estar associado. VM