Luanda – Os 16 embaixadores extraodinários e plenipotenciários empossados esta quinta-feira pelo Presidente da República, João Lourenço, reiteraram a aposta na diplomacia económica de Angola, no âmbito do aumento da atracção de investimento estrangeiro directo.
No quadro das orientações baixadas pelo Presidente João Lourenço, os diplomatas angolanos garantiram o cumprimento da promoção da imagem de Angola no exterior, a atracção de investimento estrangeiro e o turismo internacional.
À margem da cerimónia de tomada de posse, a embaixadora de Angola na Suíça, Filomena Delgado, disse à imprensa que vai também dar continuidade aos dossiers que existem em termos de cooperação entre os dois países, além da orientação dada pelo Presidente.
A captação de investimento, de acordo com Filomena Delgado, será mediante acordos já existentes e outros que precisam de ser actualizados.
“A Suíça foi um dos países que trabalhou com o Ministério da Agricultura na construção de escolas de campo, em localidades como Quibala, no Cuanza Sul, e Bié. São bases que podemos retomar e levar avante, no âmbito das prioridades do país”, disse a diplomata, que foi movimentada da África do Sul para a Suíça.
Por seu turno, Azevedo Xavier Francisco, embaixador de Angola na Argentina, referiu que a atracção do investimento será feita a nível da América Latina.
“Fomos acreditados em outros países vizinhos, e vamos aproveitar atrair o turismo internacional e outros sectores que sejam de interesse e prioritários para o desenvolvimento económico de Angola”, frisou, apontando áreas como o agro-negócio, a agro-indústria, agricultura, indústria extractiva, entre outras.
Já o embaixador na Nigéria, José Bamókina Zau, frisou que para além das orientações baixadas pelo Presidente da República, vai trabalhar no sentido de o país continuar a contribuir para manter inviolável o corredor do Golfo da Guiné, onde transita 10 por do tráfico mundial.
“Vamos continuar a trabalhar para que este corredor do Atlântico sul-africano seja de segurança”, prometeu o diplomata, que destacou as potencialidades económicas da Nigéria, país que considerou "um gigante no continente africano.NE/OHA