Luanda – A embaixadora Balbina da Silva reuniu, recentemente, com membros da comunidade angolana residente na República Checa, com os quais abordou questões relativas a vida política, económica e social de Angola.
Durante o encontro, o primeiro do género, Balbina da Silva aproveitou a ocasião para reforçar o apela para que os cidadãos façam o seu registo eleitoral oficioso para que possam exercer o seu direito constitucional e cívico nas eleições que se avizinham.
“A periodicidade dos processos eleitorais em Angola, que já acontecem desde 1992 e subsequente estabilidade política e social são sinais claros do amadurecimento político do povo angolano que, com esforço de seus melhores filhos, conquistou e consolidou a paz”, afiançou.
Conforme Balbina da Silva, é por importante que todos exerçam os direitos de cidadania. “O acto de votar é, para além de um direito cidadão, um acto cívico que nos permite participar da vida política e social do nosso país”, reforçou.
Balbina da Silva afirmou que, ao contrário do tratamento de documentos como o Bilhete de Identidade, o registo eleitoral oficioso e o acto de votar não podem ser feitos fora das instalações das missões diplomáticas ou consulados, considerados territórios nacionais, tratando-se esta de uma imposição de normas e procedimentos diplomáticos internacionais.
A diplomata manifestou, no entanto, satisfação pelo facto de a comunidade angolana ser considerada uma das mais bem-sucedida social e economicamente.
Por seu turno, os membros da comunidade apresentaram as principais preocupações, entre as quais a aquisição e renovação de documentos.
A propósito, a diplomata acredita que com a entrega das cartas credenciais estão criadas as condições de trabalho para que se possa resolver, na medida do possível, as dificuldades que afligem os angolanos.
“Sabemos que muitas dessas preocupações prendem-se com a renovação e aquisição de documentos, até para os nossos filhos que aqui nasceram, assim como com a necessidade de maior informação e proximidade com os serviços consulares e diplomáticos, como forma, até, de protegermos os nossos compatriotas”, asseverou.
Balbina da Silva apelou para a necessidade de unidade e organização da comunidade, considerando que só unidos se poderá fortalecer os laços de irmandade.
Dados disponíveis dão conta que a comunidade angolana na República Checa está estimada em 400 cidadãos.