Dundo - O embaixador do Reino da Bélgica em Angola, Stéphane Doppgne, destacou, esta terça-feira, as acções do Governo angolano no acolhimento e integração dos refugiados da República Democrática do Congo (RDC), desde 2017.
À saída de uma audiência com a governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza, o diplomata destacou, entre outras acções desenvolvidas pelo Governo angolano, o registo e a atribuição documentação, assistência alimentar, saúde, educação, protecção e integração socioeconómica dos refugiados.
Disse que o centro de acolhimento do Lóvua é o maior campo de refugiados do país, daí a sua visita ao local, para se inteirar das reais dificuldades daquela franja e junto do Governo angolano encontrar soluções para a sua resolução.
Fez saber que este ano, o seu país disponibilizou 13 milhões de Euros (equivalente a 14 mil milhões de kwanzas) ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) , para apoiar os deslocados em África.
Acrescentou que a Bélgica disponibilizou igualmente 5 milhões de Euros (equivalente a 6 mil milhões de kwanzas) para o Programa Alimentar Mundial (PAM), destinados à implementação de projetos de reintegração socioeconómica dos refugiados em África.
Em Maio de 2017 um grupo inicial de 35 mil cidadãos da RDC chegou à província da Lunda Norte, fugindo de actos de violência na zona do Kassai, uma crise que levou à declaração de uma situação de emergência.
Actualmente o ACNUR controla mais de seis mil refugiados no campo do Lóvua e mais de três mil na cidade do Dundo, o resto foi repatriado ao país de origem.HD