Luanda - O diplomata angolano Júlio Maiato foi acreditado terça-feira, em Manama, pelo Rei Hamad bin Isa Al Khalifa, como embaixador de Angola não-residente no Reino do Bahrein.
De acordo com uma nota de imprensa, enviada à ANGOP, na cerimónia realizada no Palácio Al Sakhir, Júlio Maiato apresentou cumprimentos do Presidente João Lourenço ao soberano do Bahrein.
O embaixador, residente nos Emirados Árabes Unidos (EAU), reafirmou o desejo Angola reforçar os laços de amizade e cooperação em diversas áreas, com destaque para agro-indústria, petróleos e recursos minerais, finanças, transportes, saúde e formação de quadros.
Enfatizou, igualmente, a necessidade do estabelecimento de novos acordos para cimentar cada vez mais uma maior aproximação, sobretudo no campo empresarial.
Angola e o Bahrein estabeleceram relações diplomáticas formais, com a assinatura a 26 de Setembro de 2013, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, de vários instrumentos jurídicos entre os ministérios angolano das Relações Exteriores e dos Negócios Estrangeiros daquele país árabe.
Além do Reino do Bahrein, fazem parte da área de cobertura da Embaixada da República de Angola em Abu Dhabi, EAU, o Kuwait, Afeganistão, Paquistão, assim como a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), com sede na capital do emirado.
O Bahrein é um pequeno reino insular do Golfo Pérsico, com fronteiras marítimas com o Irão, a nordeste, com o Qatar a leste e com a Arábia Saudita a sudoeste.
O país está no centro das principais rotas comerciais desde a antiguidade. A sua economia está em constante crescimento.
A produção e a refinação de petróleo do Bahrein respondem a aproximadamente 60% das exportações, 70% dos rendimentos do governo local e 11% do PIB do Bahrein.
Com uma rede desenvolvida de transporte e comunicação, o país acolhe diversas firmas multinacionais com negócios no Golfo Pérsico.
O Reino do Bahrein é membro das Nações Unidas, da Liga Árabe, da Organização de Cooperação Islâmica, do Conselho de Cooperação do Golfo e da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP). FMA/VIC