Longonjo – O encarregado de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos da América em Angola e São Tomé, James Story, reconheceu, esta quarta-feira, na província do Huambo, o papel do Presidente angolano, João Lourenço, na pacificação do continente africano.

Em declarações à imprensa, o diplomata, que encabeça uma delegação de 18 embaixadores em visita aos projectos ao longo do Corredor do Lobito, entre Huambo e Benguela, adiantou que, fruto do trabalho do Presidente João Lourenço, Angola pode se tornar numa referência para o Mundo de como fazer a paz, entre a oposição, o governo e os povos em conflito.

Sinalizou que o trabalho que o Presidente angolano tem feito na República Democrática do Congo é sumamente importante, sobretudo, de chegar a um momento onde os povos podem falar, facto que torna Angola numa referência em como parar guerras, como fazer um país total e como desenvolvê-lo.

“Acho que João Lourenço está, neste momento, a fazer um trabalho fantástico (...), na verdade, vem fazendo um bom serviço”, enfatizou.

Disse que o Governo dos Estados Unidos da América apoia todo este esforço de pacificação do continente, sobretudo, agora em que o Presidente João Lourenço assume à presidente da União Africana.

Financiamentos

James Story reafirmou o financiamento do Governo americano ao Corredor do Lobito, num investimento de seis mil milhões de dólares, numa altura em que decorre o estudo de viabilidade para criar um valor agregado ao projecto.

Afirmou que esta iniciativa faz parte de todos os projectos do Governo americano, com o objectivo de promover maior rendimento e prosperidade, não somente em Angola, mas em todo o mundo.

Informou estar a decorrer o estudo de viabilidade, estimado em quatro milhões de dólares.

O diplomata adiantou que Angola tem oportunidades de financiamentos muito maiores, em embora, o mais importante, nesta altura, sejam as parcerias que estão a ser feitas com o Reino Unido, com o Governo de Angola e com o povo.

O Corredor do Lobito, com mil 300 quilómetros, começa no Porto do Lobito, banhado pelo Oceano Atlântico, atravessa Angola do Oeste ao Leste, passando pelas províncias de Benguela, Huambo, Bié, Moxico e Moxico-Leste, estendendo-se às áreas de mineração da província de Katanga (República Democrática do Congo) e de Copperbelt (Zâmbia).

Angola e os Estados Unidos da América, que este ano celebram 32 anos de relações diplomáticas, vivem um bom momento de intercâmbio bilateral que abrange os vários domínios da vida política, diplomática, económica, social e cultural.  ALH