Luanda - A embaixada de Angola na Itália lançou, nesta quarta-feira, uma edição especial da sua revista com abordagens sobre a captação de investimento estrangeiro, turismo e cooperação económica, no quadro das celebrações da Independência Nacional.
A matéria da capa retrata a visita oficial do Presidente da Itália, Sérgio Mattarella, a Angola, em Fevereiro de 2019, e a visita oficial do Presidente João Lourenço ao Estado do Vaticano, em Novembro do mesmo ano.
A propósito, a embaixadora Maria de Fátima Jardim afirmou o 11 Novembro é um projecto comum de todos os angolanos, que continua a reafirmar o valor da pessoa humana.
Numa mensagem sobre a data, a diplomada referiu que a luta pela igualdade de direitos dos homens e das mulheres, pela justiça social, melhores condições de vida é o melhor bem que a independência trouxe ao povo angolano.
Fátima Jardim acrescentou que, com a paz e a reconciliação nacional, o Executivo lançou mãos a um programa abrangente e moderno para fazer de Angola um país de referência no concerto das nações.
“Hoje, com a vantagem de sermos donos da nossa terra, podemos trabalhar para que todos beneficiem da sua riqueza”, disse, frisando, por outro lado, que a consciência de se garantir a estabilidade e o bem-estar, reconhecendo que a paz, a unidade, a coesão e a estabilidade são essenciais para o desenvolvimento social, económico e cultural.
A diplomata frisou que o Executivo está a promover investimentos nos programas municipalizados, para apoiar a descentralização e a desconcentração, privilegiando a agricultura e as pequenas e médias empresas, com o apoio do investimento privado.
A cerimónia contou a exibição de um curto documentário sobre os Acordos de Alvor, assinados em 1975, entre o Governo português e os três movimentos de libertação de Angola (FNLA, MPLA e a UNITA), que estabeleceram os parâmetros para a independência de Angola.
O vídeo apresenta também extractos do discurso da proclamação da independência, proferido pelo Presidente Agostinho Neto, bem como depoimentos de cidadãos angolanos e italianos sobre a efeméride, entre os quais do antigo embaixador da Itália, Giuseppe Mistretta, e de Luigi Cremonini, empresário italiano com investimentos em Angola, desde os anos 80.