Luanda - A aposta nas autarquias locais passa a ser o objectivo principal do P-NJANGO, a curto prazo, segundo o seu presidente Eduardo "Dinho" Chingunji.
O político expressou a aposta hoje, em Luanda, quando reagia aos resultados provisórios das eleições gerais de quarta-feira (24).
Os resultados provisórios divulgados hoje pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) colocam o P- NJANGO como a força política menos votada, com 0,42 por cento dos votos.
Numa altura em que já foram contabilizados 86,41 por cento do total dos votos, Dinho Chingunji afirma serem resultados que "temos de aceitar", apesar de estar abaixo do esperado pelo partido.
"Não é o que esperavamos", observou o político que concorre pela primeira vez ao cargo de Presidente da República, reconhecendo que as eleições são um processo em que apenas um pode assumir o poder.
No entender de Dinho Chingunji, de 58 anos, para este resultado pesou o facto de o P-NJANGO ter tido apenas um mês de preparação antes das eleições.
O Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-NJANGO) foi legalizado, pelo Tribunal Constitucional, em Maio deste ano.
"Entramos nessa corrida porque aceitamos o desafio de concorrer ao cadeirão máximo do país", frisou, adiantando que o "povo é soberano".
Nos resultados provisórios das eleições gerais de quarta-feira, divulgados na segunda actualização desta quinta-feira, o MPLA é o primeiro, com 52,08% dos votos, e a UNITA, o segundo, com 42,98% dos votos.
O processo eleitoral conta com a participação de sete partidos (MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, P-NJANGO e APN) e uma coligação (CASA-CE).