Luanda – As assembleias de voto já encerraram as suas portas, 9 horas depois de abrirem para o processo de votação, no quadro das eleições gerais de 2022.
Durante o dia, mais de 14 milhões de angolanos registados no país e na diáspora foram às urnas para a escolha dos governantes que vão dirigir Angola nos próximos cinco anos.
Tranquilo, organizado, em espírito de irmandade e sem as habituais filas, as assembleias de voto abriram às 7h30 para atender os eleitores que responderam positivamente ao chamamento dos partidos concorrentes para o dever de cidadania e cívico.
De forma ordeira, os angolanos voltaram a dar exemplo de civismo e cordialidade, demonstrando maturidade para participação activa no desenvolvimento de Angola.
Para a votação no país e no exterior, a CNE instalou 13 mil 238 assembleias e 26 mil 488 mesas de voto, o que implicou o recrutamento e formação de 106 mil 870 membros das assembleias e mesas de voto.
Credenciou 277 mil 483 delegados de lista das forças políticas concorrentes, sendo 153 mil 853 efectivos e 123 mil 630 suplentes, que vão fiscalizar o acto de votação.
A CNE credenciou também mil e 300 observadores nacionais e internacionais, representando organizações regionais, globais, não-governamentais, missões diplomáticas, igrejas e sociedade civil.
Personalidades de reconhecido mérito e prestígio nacional e internacional foram igualmente convidadas para observar o processo.
Para as eleições desta quarta-feira, concorrem os partidos políticos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, P-NJANGO, bem como a coligação CASA-CE, que esperam pelo voto dos 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 na diáspora, distribuídos por 12 países.