Saurimo - A vice-presidente da UNITA, Arlete Txinbinda, disse este sábado, em Saurimo (Lunda Sul), que o seu partido, caso vença as eleições de 24 deste mês, elege o combate à exclusão social e discriminação social, para a harmonização das famílias angolanas.
A dirigente da UNITA teceu tais considerações, durante um encontro que manteve com a sociedade civil, em Saurimo, tendo sublinhado que tal desiderato passa, necessariamente, pelo voto de confiança ao cabeça-de-lista, Adalberto Costa Júnior.
Fez saber que a segunda força política na Assembleia Nacional prevê ainda governar com a participação de todos actores de modo participativo e inclusivo, para a reconstrução do país.
Por seu turno, o candidato da UNITA a vice-presidente da República, Abel Chivukuvuku, explicou que o partido a que está aliado está organizado e pronto para governar, mas de forma colectiva e não isolada. Por isso, apelou ao voto de confiança no seu programa de governo.
A UNITA, nas eleições gerais de 2017, elegeu dois deputados na Lunda Sul.
Dados da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) indicam que a província da Lunda Sul tem registados 276 mil 895 eleitores e criadas 330 assembleias de votos e 571 mesas.
Para as eleições de 24 deste mês, concorrem os partidos políticos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN e P-NJANGO e a coligação CASA-CE.
Catorze milhões 399 mil eleitores, dos quais, 22 mil 560 na diáspora, distribuídos por 12 países, vão participar do pleito.
Este é o quinto sufrágio em Angola, depois dos de 1992, 2008, 2012 e 2017, todos ganhos pelo MPLA.