Luena – Vários segmentos da sociedade civil na província do Moxico consideraram esta quarta-feira, no Luena, as políticas constantes do programa de governação do MPLA para 2022/2027 como "inclusivas e ambiciosas".
Em declarações à Angop, em reacção ao acto de apresentação do programa do partido governante aos membros da sociedade civil, os participantes destacaram a consolidação da paz e a promoção do desenvolvimento equilibrado e harmonioso do território.
Na ocasião, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Moxico, Agrione Manuel, disse que o programa, a ser sufragado nas urnas no dia 24 de Agosto, poderá tornar robusto o sector agrícola e empresarial do país.
O responsável espera que haja mais acções que permitam o crescimento da classe empresarial, bem como a continuidade de projectos que visam a capacitação financeira das famílias, a exemplo do Kwenda.
Já o secretário para a informação do Conselho Provincial da Juventude (CPJ), José Bambi, destacou a pretensão do MPLA de dedicar uma atenção especial à qualidade de ensino, promoção de mais bolsas de estudo, criação de empregabilidade juvenil e a construção de mais habitações.
Na mesma senda, o pastor da igreja Bom Deus, Domingos Júlio, disse que vê “com optimismo a implementação deste plano de governação”, porque prevê a construção de mais infra-estruturas sociais.
A opinião é corroborada pelo soba Dias Tchamokomoko, para quem a implementação efectiva dessas políticas vai melhorar a qualidade de vidas das famílias.
Por sua vez, o presidente da Associação Provincial de Futebol (APFMX), Lilito de Freitas, entende que as políticas desportivas gizadas pelo partido maioritário tornarão a prática do desporto mais abrangente e inclusiva.
Na sua intervenção, o primeiro secretário provincial do MPLA, Gonçalves Muandumba, reiterou que o partido "é o garante da estabilidade nacional, por ser um partido que se renova consoante o contexto e preocupado, permanentemente, com os problemas da população".
MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN, P-NJANGO e a CASA-CE são os concorrentes às eleições gerais de 24 de Agosto
Em todo país estão registados 14 milhões e 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 na diáspora, distribuídos por 12 países, sendo a primeira vez que os angolanos no exterior vão votar.
No Moxico estão disponíveis 599 Assembleias de voto para 416 mil eleitores.