Luanda – A campanha eleitoral para o escrutínio de 24 de Agosto próximo, em Angola, entrou hoje, terça-feira, no seu terceiro dia com várias actividades programadas pelas forças políticas concorrentes.
Para a divulgação dos seus manifestos eleitorais e programas de governação, cada candidatura tem diariamente 10 minutos na Rádio Nacional de Angola (RNA) e cinco na Televisão Pública de Angola (TPA).
Partido Humanista de Angola (PHA)
Na segunda-feira, segundo dia da campanha, o PHA defendeu no seu tempo de antena a valorização da vida e das condições sociais dos angolanos como a sua prioridade governativa em caso de vitória nas eleições gerais de 24 de Agosto próximo.
O PHA dedicou igualmente o seu programa à apresentação da sua cabeça-de-lista, Florbela Catarina Malaquias, destacando a sua trajectória académica, profissional e política.
Partido Nacionalista para Justiça em Angola (P-NJANGO)
O cabeça-de-lista do P-NJANGO, Eduardo Jonatão “Dinho” Chingunji, aproveitou também a jornada para inaugurar o Comité Provincial do seu partido, em Benguela, no centro-sul do país.
Na ocasião, disse que, em caso de vitória eleitoral, vai apostar no combate à fome e à pobreza, através da revitalização da agricultura familiar no país.
União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA)
O candidato da UNITA a Presidente da República, Adalberto Costa Júnior, reiterou o compromisso de fortalecer as políticas sociais do país e trabalhar com todos, com base no mérito.
Manifestou o desejo de ver materializado o seu projecto eleitoral, baseado, entre várias reformas, na instauração de um “governo inclusivo e participativo”.
Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA)
A FNLA programou para esta terça-feira a apresentação do perfil do seu candidato a Presidente da República, Nimi a Simbi, que reiterou os quatro eixos fundamentais do seu Programa de Governação, tais como a agricultura, a saúde, a educação e a segurança pública.
Nimi a Simbi reforçou o lema “Desenvolver a agricultura para acabar com a fome e a violência, e reorganizar a educação e a saúde para assegurar o futuro", adoptado pelo partido, e apelou ao cumprimento dos fins preconizados, que passam pela votação no número 4, posição da FNLA no boletim de voto.
Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE).
A CASA-CE dedicou o seu tempo de antena à apresentação do seu cabeça-de-lista, Manuel Fernandes, que reconheceu a maturidade política e eleitoral do cidadão angolano, em matéria de eleições, em função dos quatro processos eleitorais que Angola realizou.
Manuel Fernandes disse que o cidadão angolano “cresceu bastante”, pelo que disse acreditar que o seu voto “não vai ser na base da simpatia, do rosto ou das cores lindas das bandeiras”, mas, sim, nas ideias dos candidatos, tendo em vista o país que se tem e o que deveria ser.
Aliança Patriótica Nacional (APN)
A APN, o sexto partido no boletim de voto, garantiu estar "em condições de responder" aos anseios dos angolanos, caso vença as próximas eleições gerais.
Prometeu “cinco anos de prosperidade, crescimento e desenvolvimento”, e comprometeu-se ainda a melhorar o sistema de saúde, educação e a economia do país.
Partido de Renovação Social (PRS)
Por seu turno, o Partido de Renovação Social (PRS) anunciou um projecto de criação de Parlamento bicamaral se vencer as eleições gerais de 24 de Agosto.
O cabeça-de-lista do PRS, Benedito Daniel, indicou ser intenção do seu partido criar um Senado e uma Câmara de Representantes, para “decidir sobre as reais necessidades do povo”.
Partido MPLA
O candidato do Partido MPLA a Presidente da República, João Lourenço, defendeu mais trabalho para colocar o país no caminho do desenvolvimento.
João Lourenço abordou os cinco anos da sua governação, entre 2017 e 2022, tendo sublinhado que, em todas as províncias, milhares de angolanos trabalham para colocar o país no caminho do desenvolvimento rumo a uma maior igualdade, justiça e prosperidade.