Saurimo – Os partidos FNLA, UNITA, PRS e MPLA realizaram, esta segunda-feira, acções de mobilização, nos mercados informais e alguns bairros do município de Saurimo, província da Lunda Sul.
No contacto directo com os eleitores, o secretário provincial do MPLA na Lunda Sul, Daniel Neto, apelou os vendedores dos mercados informais e os cidadãos a exercerem o direito de voto, nas eleições gerais de 24 de Agosto.
As equipas de mobilização, que se desdobraram pelos mercados formais e informais, explicaram aos vendedores e compradores os principais eixos do programa de governação e a posição do MPLA e do seu cabeça-de-lista, João Lourenço, no boletim de voto.
Entre as principais linhas do programa de governação, para o quinquénio 2022-2027, destacaram a promoção da estabilidade macroeconómica, da paz e do desenvolvimento socioeconómico do país.
Os militantes da UNITA deslocaram-se aos bairros Luavur, Candembe, Txizainga e Manauto, onde realizaram campanha porta-a-porta, apelando ao voto no programa do partido, focado no combate às desigualdades, para acabar com o sofrimento da população.
Coordenada pelo secretário provincial da UNITA, Saúde Victorino, as acções de campanha visaram lembrar a todos que é responsabilidade votar pela mudança.
A FNLA, encabeçado pelo seu secretário provincial, João Horácio, realizou um acto de massas, no mercado de Candembe, onde afirmou que o seu partido propõe-se desenvolver acções económicas e sociais, para garantir a igualdade entre o campo e a cidade.
Apelou os militantes a pautarem por um comportamento digno, para que as eleições de 24 deste mês decorram num clima de paz e concórdia.
O PRS, segundo o seu responsável, Eugénio Sacupumbo, explicou que o partido tem toda a máquina afinada, para que consiga eleger deputados e estar entre as três maiores forças políticas do país, uma vez que já esteve melhor posicionado, em pleitos anteriores.
Consta das prioridades no seu programa de governação, que assenta no Federalismo, a promoção dos direitos humanos, da liberdade de expressão, institucionalização das autarquias locais, melhoria das vias de acesso, o fomento habitacional e o combate às assimetrias.
Para este pleito, estão registados 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 na diáspora, distribuídos por 12 países.
As eleições de 2017 foram disputadas por seis forças políticas e contaram com a participação de 76,57 por cento, dos cerca de 9,3 milhões de eleitores registados.
Os sufrágios anteriores foram realizados em 1992, 2008, 2012 e 2017.